Fornecedor de máquinas de reciclagem de plástico: Know How, Fornecer Chave, Criar Valor.
De acordo com o relatório "Panorama da Indústria de Plásticos 2025", divulgado pela Plastics Europe, a produção global de plásticos atingiu 430,9 milhões de toneladas em 2024, um aumento de 4,1% em relação ao ano anterior e de mais de 16% em comparação com 2018. Apesar das diferenças regionais na distribuição do crescimento, a demanda por plásticos permanece forte, concentrada principalmente nos setores de embalagens, bens de consumo e automotivo. No entanto, o cenário da produção global está passando por profundas transformações, com o centro da produção se deslocando da Europa e das Américas para a Ásia, remodelando o panorama industrial global.
A ascensão da Ásia: a China se torna o "motor" global do plástico.
A região Ásia-Pacífico consolidou-se como o núcleo da produção global de plásticos, com a China sozinha respondendo por aproximadamente um terço da produção mundial, superando em muito o total combinado da UE-27 e do Reino Unido. Em uma perspectiva mais ampla, a Ásia responde atualmente por cerca de 57% da produção global de plásticos, e sua participação aumentou drasticamente nos últimos anos. Em contrapartida, a participação da Europa caiu de 22% em 2006 para aproximadamente 12% em 2024, com a produção atingindo apenas 54,6 milhões de toneladas em 2024. Embora tenha havido uma leve recuperação após a queda em 2022-2023, a tendência geral é de declínio. Isso não se trata apenas de uma mudança quantitativa, mas de uma reestruturação estrutural.
A ascensão da Ásia é atribuída a:
Vantagem de custo: os preços da energia e das matérias-primas são significativamente mais baixos do que na Europa;
Impulsionado pela demanda: a expansão da demanda interna estabiliza o mercado;
Investimento tecnológico: Modernização da produção e melhoria contínua dos níveis de automação.
Declínio na produção de plásticos na Europa
Em contrapartida, a indústria europeia de plásticos enfrenta desafios sem precedentes. Os elevados custos de energia, os impostos sobre o carbono e o clima, os custos elevados das matérias-primas e as rigorosas regulamentações ambientais pressionam as empresas. A combinação destes múltiplos fatores reduz continuamente os lucros da produção europeia, enfraquece a competitividade e desacelera o investimento em novas capacidades. Isto obriga as empresas europeias a tornarem-se cada vez mais dependentes das importações, consolidando ainda mais a posição dominante da Ásia.
Embora a produção europeia de plásticos tenha se recuperado ligeiramente para 54,6 milhões de toneladas em 2024, ela permaneceu abaixo dos níveis pré-pandemia e marcou o terceiro ano consecutivo em que a Europa foi importadora líquida de polímeros (importações líquidas de aproximadamente 1,6 milhão de toneladas). Enquanto isso, a China e outros países asiáticos expandiram rapidamente sua capacidade de produção, consolidando a mudança do "centro de gravidade" da indústria de plásticos para o leste.
Plásticos circulares: a lacuna entre as ambições políticas e a capacidade de produção real.
Apesar da implementação pioneira de diversas políticas de reciclagem e bioplásticos na Europa, sua produção de plásticos circulares estagnou. Em 2024, apenas 15,4% (aproximadamente 8,4 milhões de toneladas) dos plásticos da UE eram provenientes de materiais reciclados ou de base biológica, praticamente inalterado em relação aos dois anos anteriores. Esse aumento se deveu, em grande parte, à redução do uso de plásticos derivados de combustíveis fósseis, e não a um forte crescimento na produção de materiais circulares. A dificuldade em ampliar os sistemas de reciclagem colocou a Europa em uma posição delicada, com "políticas adiantadas, mas produção atrasada". Em contraste, a produção de plásticos circulares na China atingiu aproximadamente 13,4 milhões de toneladas em 2024, demonstrando que a expansão da capacidade produtiva da Ásia no setor de materiais circulares é mais flexível e eficiente.
Entretanto, a indústria global de resíduos plásticos enfrenta profundas mudanças estruturais. Prevê-se que o tamanho do setor ultrapasse os 85 mil milhões de dólares até 2025, com as taxas de reciclagem mecânica a atingirem os 28% e a capacidade de reciclagem química a crescer a uma taxa anual superior a 40%. O motor da indústria passou de uma mera pressão ambiental para uma dupla motivação: a segurança dos recursos e uma economia de baixo carbono. Convenções internacionais recentemente revistas exigem que as partes contratantes reduzam a geração de resíduos plásticos em 15% até 2030, o que levou mais de 70 países e regiões em todo o mundo a atualizarem as suas regulamentações locais. As vias tecnológicas da indústria estão a diversificar-se, com tecnologias emergentes, como a despolimerização catalisada por enzimas e a pirólise a alta temperatura, a passarem das fases de demonstração para aplicações comerciais.
As estruturas regionais do mercado estão se remodelando rapidamente, com a região Ásia-Pacífico respondendo por 52% do processamento global de resíduos plásticos, enquanto a América do Norte e a Europa se concentram em aplicações de reciclagem de alto valor agregado. As embalagens continuam sendo o maior cenário de aplicação para resíduos plásticos, representando aproximadamente 58% do volume de reciclagem em 2025, mas o crescimento da demanda nos setores automotivo, eletrônico e têxtil/vestuário está aumentando significativamente, com taxas de crescimento anual composto projetadas de 18% e 22%, respectivamente. Os compromissos de sustentabilidade das marcas estão criando uma forte demanda de mercado, com mais de 200 empresas multinacionais em todo o mundo se comprometendo a aumentar seu uso médio de plástico reciclado para 30% até 2027.
Oportunidades globais em um novo cenário: demanda europeia, oferta asiática
A lacuna na circulação de plásticos na Europa está criando uma enorme oportunidade de negócios global. Com a iminente implementação de novas regulamentações, como o Regulamento de Embalagens e Resíduos de Embalagens, os fabricantes europeus enfrentam uma demanda sem precedentes por polímeros reciclados de alta qualidade, matérias-primas ecológicas e suporte tecnológico. Isso significa:
Os fabricantes europeus precisam reestruturar suas cadeias de suprimentos e trabalhar com parceiros globais para construir um sistema sustentável;
Materiais ecológicos e produção com baixa emissão de carbono deixaram de ser apenas objetivos políticos e se tornaram elementos essenciais da competitividade corporativa.
O cenário do comércio internacional está passando por ajustes estruturais. Prevê-se que o comércio transfronteiriço de grânulos de plástico reciclado cresça 25% até 2025, enquanto o comércio intra-ASEAN está em franca expansão, com um aumento de 60%. As exportações de tecnologia estão se tornando um novo motor de crescimento; empresas chinesas já exportaram equipamentos de pirólise para 30 países, e empresas europeias detêm 75% do mercado global de sistemas de triagem inteligentes de alta tecnologia. Os principais desafios enfrentados pelo setor incluem a estabilidade do fornecimento de matéria-prima, os avanços tecnológicos e econômicos e as barreiras comerciais ambientais. Esses fatores determinarão o ritmo da consolidação do mercado nos próximos cinco anos.
O Compromisso da Kitech com o Desenvolvimento Verde Global
É aqui que as empresas líderes em tecnologia de reciclagem de plástico se tornam parceiras cruciais. Por exemplo, inovadoras como a Kitech Machinery são vitais para preencher essa lacuna, fornecendo os equipamentos avançados necessários para ampliar os esforços de reciclagem de forma eficiente. Prevê-se que o comércio internacional de grânulos de plástico reciclado cresça 25% em 2025, com o comércio dentro dos países da ASEAN aumentando 60%. A exportação de tecnologia também é uma nova área de crescimento, com equipamentos de pirólise chineses sendo vendidos para 30 países e sistemas de triagem europeus dominando 75% do mercado global de alta tecnologia.
O caminho a seguir apresenta desafios, incluindo garantir um fornecimento estável de resíduos plásticos, tornar as novas tecnologias economicamente viáveis e lidar com as regras do comércio sustentável. No entanto, a direção é clara: o futuro dos plásticos está sendo moldado na Ásia, enquanto a demanda por um modelo sustentável e circular, impulsionada por empresas como a Kitech Machinery e outras comprometidas com o avanço da reciclagem de plástico, está criando um novo mercado global interconectado.